Folklore: To the Unknown World

quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Um vilarejo pequenino perto do mar, não poderia se dizer qeu aquilo era uma praia, nem um morro; não era alto nem baixo, não fazia calor mas sim um frio sutil e solitário, que circulava cada habitante daquele comum vilarejo.

Nada era fora do normal, era tudo quase uma rotina onde seres viviam os dias assombrados por fantasmas do passado que tentavam esquecer;
Mudou completamente a direção do vento num dia fatídico quando, inocentemente, uma menina esquecida chegou ao vilarejo;
Trajada em roupas urbanas e pesadas, mantinha sempre os braços próximos ao tronco, saciando uma antiga mania e o frio que sentia no processo.

Seu nome era único e havia sido chamada por uma senhora, se intitulando sua mãe, que há muito a abandonara, ou assim lhe contava a memória que vagava sua mente.
Coincidentemente, sua chegada foi acompanhada de outros dois fartos intrigantes:
A morte da própria senhora que havia lhe enviado a carta, fora derrubada da vila ao morro abaixo, falecendo conforme caía até a praia.
E vinda de outro visitante, um jornalista tão sutil quanto perspicaz, anotava os eventos em sua mente, investigando cauteloso e quieto o que ali se passava. Ele também havia recebido uma carta, da mesma senhora, que dizia como ela morreria num determinado horário daquele dia, quando seria empurrada do penhasco por alguém que há muito conhecia.

Acontecimentos que logo foram postos sobre os ombros dos recém-chegados, a tarde estava ao fim e eles se retiraram, contemplando o ocorrido e a coincidência do destino, que os havia mandado àquele lugar, naquele dia, naquela hora, por uma mesma curiosidade que levava cada um deles à buscar a resposta de uma pergunta diferente.

Se alojaram numa casa pequena na vila, não se conheciam mas tiveram de fazê-lo de imediato, a situação exigia.

Noite caiu e cada um foi ver um canto do vilarejo, tentar descobrir o que ali ocorria;
Ela foi ao campo perto de onde chegara, enquanto ele foi ao bar; vazio.
Saiu do bar com tantas dúvidas como respostas, sem pessoas a perguntar, sem dúvidas a tirar, caminhava de volta quando ouviu seu nome ser chamado, num canto iluminado, perto de um poste.

Uma figura peculiar, quase inacreditável, um homem sem rosto ou corpo, que só podia ser reconhecido pelo traje, a máscara, o chapéu característico e a longa blusa davam forma a este homem cujo corpo era feito de nada, parecendo uma marionete que a luz refletia, era invisível e muito sabia.
O homem olhou aquela figura por um momento, em seguida ajeitando os óculos em seu rosto e esboçando um pequeno sorriso, perguntou-lhe de onde sabia seu nome,; Pergunta para qual não obteve resposta conclusiva, ao que a figura somente clamou ser um amigo e então o entregou um pingente, que deveria ser utilizado na próxima vez que se encontrássem, para prosseguir naquele obscuro mistério

~continua, ou não :3

1 comentários:

# Poetíssima Prida disse...

Continue ou eu te mato!

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