Truth

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Feliz felicidade, que agora me motiva a escrever, pequena alegria encontrada ao longo do caminho do meu viver.
Acho bem que agora minhas escritas vão se encurtar, pois por um breve e intenso momento com uma dona ficaram a passear.

Momentos vagos desse lindo verão, onde explico por fim as razões do meu coração; Tempo pequeno onde posso viver, tendo a distância como único obstáculo ao meu ser.

Ver, pensar, ouvir, rimar.
Consequências e mais consequências da conjugação do verbo "Amar".

Bobo e apaixonado, adjetivos que finalmente encontraram direção, quando dela ganhei, o Coração.
Besta felicidade, espero qeu dure, e que não tão logo meu ser se amargure.

Fica aqui a verdadinha que tirei desse mês: Que não é preciso rimar pra falar de amor, mas que rimar fica sempre mais gostoso quando não falamos de dor.

http://www.youtube.com/watch?v=Pkhfl04q0VM

Owner Of A Lonely Heart

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Sem pressão, sem prisão, só a simples observação, do meu canto isolado, do meu modo nada atirado.
Calmo, vendo o tempo passar, mas inquieto, vendo a vida ser levada pelos ventos da inconstância, vendo o mundo viver enquanto aqui fico, parado, pensando se um dia serei o alvo ao invés do atirador.

Sensação de carência e ganância, de sempre querer mais nessa infindável busca por simples... companhia.
Amizade, caridade, felicidade e camaradismo, que não sejam meios para um simples fim, mas o fim para a necessidade de meus meios.

Visão de verbos em sua mais bela forma conjugados, trilhando seu caminho de lábios formosos até meus atentos ouvidos, carentes por lindas palavras que ecoem de verdadeira forma, dominando corpo e alma com simples moção, pequena e real emoção.

Vontade de sentir e vangloriar, aquele calor que vem de dentro e de fora, que você emana e sente, quando está como quer onde quer.
Vontade de escolher o que sinto e quando sinto, fazer meus momentos, minha sina e minha sorte, viver tudo aquilo que um dia quis viver.

Não quero ser uma rocha, sem sentimentos ou vontades, apenas vendo os dias passarem, não quero ter medo de me arriscar nem de magoar.
Não me importo de chorar, desde que motivo exista e esteja lá, não temo a alma limpar nem de os olhos molhar, só temo ter erguido uma armadura, uma proteção, desviando com timidez e estupidez os sentimentos que tanto busco.

Ainda nao é a hora, mas logo será, de dizer as duas mensagens com o significado de uma só, desde a Rocha até em Casa, onde é meu lugar.
No fim, o que resta é o medo meu de fugir e de não mais criar, de muros enguer e de que ninguém mais consiga passar.

Qual o inesquecível porquê, desse nosso medo tão grande de nos doer?
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 http://www.youtube.com/watch?v=BWvzZCZF1gw

Swept Away

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Tempo que se varre com o próprio tempo, dissipa illusões criadas pelos batimentos de um coração acelerado, trazendo à terra sentimentos no espaço aflorados, capazes de percorrerem continentos no estalar de dedos, como sensações únicas e quasi-atemporais, riscando a própria fábrica da realidade como uma chave na mão de uma criança.

Melodias harmoniosas, tons graves que enchem um corpo ôco de movimentos unortodoxos, baançando-se em ritmos diferentes e únicos, que duram tanto quanto o som que os motiva, dando um rápido clima de ânimo para um quarto pequeno e fechado.
Sons que acordam memórias, pensamentos que acompanham os sons, tudo num ambiente digno do mundo do amor aquoso, liberal mas ainda assim seletivo, que aleatóriamente se multiplica, se inicia e se acaba, num espaço de tempo tão intenso que se torna indescritível.

São vozes que para sempre se propagam, criando uma sonoridade única, deixando seu ser exposto para o cosmos ver, olhar e observar, formas de vida que instigam o estudo, o progresso dessa linguagem cujas palavras tem a capacidade de se unir sem sentido algum formar, com o simple toque de dedos numa tecla, enumeram-se em variados caracteres, significados e som, sempre sem ser linear, sem ser bom e sem gostar, rimar com tudo que se encontra no olhar e que se sente pelo paladar, isso sim, é criar.

http://www.youtube.com/watch?v=I_B7MgsYObA