Owner Of A Lonely Heart

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Sem pressão, sem prisão, só a simples observação, do meu canto isolado, do meu modo nada atirado.
Calmo, vendo o tempo passar, mas inquieto, vendo a vida ser levada pelos ventos da inconstância, vendo o mundo viver enquanto aqui fico, parado, pensando se um dia serei o alvo ao invés do atirador.

Sensação de carência e ganância, de sempre querer mais nessa infindável busca por simples... companhia.
Amizade, caridade, felicidade e camaradismo, que não sejam meios para um simples fim, mas o fim para a necessidade de meus meios.

Visão de verbos em sua mais bela forma conjugados, trilhando seu caminho de lábios formosos até meus atentos ouvidos, carentes por lindas palavras que ecoem de verdadeira forma, dominando corpo e alma com simples moção, pequena e real emoção.

Vontade de sentir e vangloriar, aquele calor que vem de dentro e de fora, que você emana e sente, quando está como quer onde quer.
Vontade de escolher o que sinto e quando sinto, fazer meus momentos, minha sina e minha sorte, viver tudo aquilo que um dia quis viver.

Não quero ser uma rocha, sem sentimentos ou vontades, apenas vendo os dias passarem, não quero ter medo de me arriscar nem de magoar.
Não me importo de chorar, desde que motivo exista e esteja lá, não temo a alma limpar nem de os olhos molhar, só temo ter erguido uma armadura, uma proteção, desviando com timidez e estupidez os sentimentos que tanto busco.

Ainda nao é a hora, mas logo será, de dizer as duas mensagens com o significado de uma só, desde a Rocha até em Casa, onde é meu lugar.
No fim, o que resta é o medo meu de fugir e de não mais criar, de muros enguer e de que ninguém mais consiga passar.

Qual o inesquecível porquê, desse nosso medo tão grande de nos doer?
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 http://www.youtube.com/watch?v=BWvzZCZF1gw

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