Swept Away

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Tempo que se varre com o próprio tempo, dissipa illusões criadas pelos batimentos de um coração acelerado, trazendo à terra sentimentos no espaço aflorados, capazes de percorrerem continentos no estalar de dedos, como sensações únicas e quasi-atemporais, riscando a própria fábrica da realidade como uma chave na mão de uma criança.

Melodias harmoniosas, tons graves que enchem um corpo ôco de movimentos unortodoxos, baançando-se em ritmos diferentes e únicos, que duram tanto quanto o som que os motiva, dando um rápido clima de ânimo para um quarto pequeno e fechado.
Sons que acordam memórias, pensamentos que acompanham os sons, tudo num ambiente digno do mundo do amor aquoso, liberal mas ainda assim seletivo, que aleatóriamente se multiplica, se inicia e se acaba, num espaço de tempo tão intenso que se torna indescritível.

São vozes que para sempre se propagam, criando uma sonoridade única, deixando seu ser exposto para o cosmos ver, olhar e observar, formas de vida que instigam o estudo, o progresso dessa linguagem cujas palavras tem a capacidade de se unir sem sentido algum formar, com o simple toque de dedos numa tecla, enumeram-se em variados caracteres, significados e som, sempre sem ser linear, sem ser bom e sem gostar, rimar com tudo que se encontra no olhar e que se sente pelo paladar, isso sim, é criar.

http://www.youtube.com/watch?v=I_B7MgsYObA

1 comentários:

# Poetíssima Prida disse...

Meus parabéns.. está lírico, é?!
Bem, Feliz Ano novo pra ti.. estou com saudades!
Reativei meu blog.. e nunca mais te vi no msn.. .-.
Como está a sua pessoa?!
Eu amei o texto.. e o interessante é que eu o vi enquanto uma poesia... você me pareceu mais lírico nas tuas palavras, não sei por qual motivo.. ou será que eu estou apaixonada demais? rsrs
Abraços!

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