Nuvem Passageira

terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Fui querer me prender quando sempre desejei me libertar, foi desejar uma luta interna, interminável, infindável.
Bela e horrenda, de feridas desferidas com a única razão de... sobreviver.

E não é confiar ou desconfiar, é uma questão de egoísmo, de solidão, de variar o conteúdo de cada questão, de se perguntar tanto que a vida acaba prendendo o tempo naquele lugar.
Numa corrida sem cansaço mas com passos cada vez mais pesados, numa rua clara e escura, onde piscam as luzes da determinação, aparecendo e fugindo, sempre à frente na sua maliciosa brincadeira cheia de provocações.

No fundo, tudo é doce e está na minha vez de quebrar os dentes nessa felicidade de 15 minutos.
Sem descanso, sem descaso, sem esperança, pouco caso, felicidade perdida, dor concentrada, dentes lindos, sorriso chateado, vida feliz, menino atordoado.

Influências esperando, moedas caindo, adultos chorando, crianças sorrido, vice-versa, tardes molhadas e palavras ao vento jogadas, conversa fora, desejos dentro, olhares suspeitos, coxinha a R$3,50.

E mamãe dizia para que vivesse a vida.
E vivi.
Bom, tentei ao menos.
Deu certo não.
Ficou a saudade
Escrita em várias linhas
Descrita em vários versos
Com muitas palavras
Quinhentas maneiras
Pouco significado
Eterna barreira.

... Como uma nuvem passageira, que com o vento se foi.
Minha vida parou, e nessa esperançazinha, o mar não a levou.

http://www.youtube.com/watch?v=KQUIwUXbHRQ

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