Goodbye?

quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Que começo melhor há, se não o fim?

Fim de um desejo, de um amor, de uma vontade.
Início de uma fúria, uma indignação, da realidade.

O solidário não quer solidão.
Não quer ser deixado de lado, não quer ficar parado, olhando os outros alcançarem seus sonhos.
O solidário quer atenção, palavra, pergunta, respeito, quer saber de quem importa tanto quanto quer falar dele pra quem ama.

O solidário quer presença, um pequeno contato.
Quer carinho, quer ficar junto, onlhando somente com sua visão danificada, o rosto tão angelical e tão promissor. Não quer pegar, nãoq uer ficar, há atração, mas há respeito, felicidade e, acima de tudo, confiança;

O solidário... quer uma chance, não obscura mas óbvia, ele quer... ser olhado agora ao invés de julgado pelo passado.

O solidário não quer ir embora, não quer ser estranho, mas sempre acaba sendo.
Aquele que levanta cedo, que agradece a estadia e que entende, que é como um Rei sem Trono, e que como um amante da manhã, tem que ir andando logo.

Mas ninguém quer dar adeus sem ter algo esperando ao horizonte, não há vontade que combata a solidão de um estranho viajante, e, mesmo assim, não se importam, dizem tchau e o esquecem tão rápidamente como se lembraram dele.

Nesse ato premeditado e, ao mesmo tempo, curioso, o estranho solidário assovia e tira seus pés do coração onde estava, saindo assim a buscar seu próprio paraíso, sem "Mary"s nem "Jane"s, só uma única pessoa, para amar e cuidar, sentir e querer, como assim quer, todo estranho,.

Um pouco de roupa e bastante atenção, é só o que se precisa para ter seus amigos ao seu lado.
Ou só o que Deveria precisar.

http://www.youtube.com/watch?v=dyyDyraBnOU

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