Castlevania: Lost Painting

domingo, 11 de outubro de 2009
Por baixo das luzes foscas e amareladas, revelando somente um pequeno pedaço do hall destruído à sua frente, jazia o dono de um rosto quase pálido, branco tal qual o brilho da lua e brilhante como a sua própria vontade;

Prosseguia, andando tão calmo que seus olhos sequer abriam para observar o caminho;
Ignorava as paredes decoradas e toda a estrutura que, mesmo num subterrâneo era esplêndida, trabalho feito e detalhado à mão por nada mais que horas e horas de magia negra.

Logo sentia uma súbita mudança no ar, a umidez se alastrava ao fim da sala quebrada, sentia no ambiente formações rochosas, uma real caverna, completa com estalagmites das quais pingavam poucas gotas de água cristalina, refletindo a imagem de seu branco rosto desinteressado porém determinado.

Neste momento cada passo era diferente, ecoava pela caverna o barulho de sua bota tocando fortemente o chão rochoso e pouco regular; ouvia-se os sons de um verdadeiro pântano, morcegos fazendo barulho, sapos coaxando e insetos pequeninos por toda parte, sua presença não comandava mas se impunha perante as forças do lugar, que pareciam querer dar passagem ao visitante, sequer tentandoo impedí-lo de chegar ao seu tão esperado destino.

Conforme explorava a caverna, não deixava de notar seu azulado brilho natural, a maneira como iluminação era desnecessária e até mesmo um lugar tão "natural" e poderoso não perdia seu ar de realeza, mesmo sendo esse agora um ar úmido e pesado, que anunciava a quantidade imensa de água presente.
Chegava a uma cachoeira, quase artificial mas ainda assim corrente dentro daquela enorme pedra azul, suas águas brilhosas eram diferentes, possuíam um odor nocivo, quase como o de um gás ácido, que atacava as narinas mesmo sem deixar marcas.

Aquela tão bela água era para sua pele o que fogo seria para um humano qualquer e, até mesmo ele, não ousaria desafiar uma fraqueza tão poderosa.

Buscava uma maneira de atravessar a cachoeira, chegar mais ao fundo da caverna pois seu destino se encontra abaixo deste subterrâneo, onde a noite não alcançava seu ser, nas Catacumbas.
Tentou e tentou atravessar aquele lugar, sem nunca tocar no líquido, apenas observando como faria para passar pela água com a maestria e presença que tinha trazido-o até este ponto; Avisado por um negro morcego, o visitante desistiu pelo breve momento e seguiu o curso do rio, tomando conta para que não fosse atrapalhado por criaturas indesejáveis;

Havia sido uma longa jornada até então, com obstáculos beirando o imaginável e extrapolando o concebível, mas seu propósito era chegar ao fundo deste dilema, descobrir a fonte de todo o problema e resolvê-lo num ano anormal que não acontecera de acordo com a lei dos 100 anos.

http://www.youtube.com/watch?v=4wwpof1o2_Y&feature=related

1 comentários:

# Poetíssima Prida disse...

Olá, tudo bem?!
Sei que estive sumida, mas voltei!
Estava com saudades de todos os blogs, inclusive do seu cantinho que gosto tanto!
Abraços meus,
Poetíssima..#
Aparece lá no meu blog!
Bye!

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