Whirlwind

quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Ventania.
Apaga rastros antigos, marcas do passado. Joga pra longe o bem e o mal de quem já fez ou pensou em fazer, acalma e machuca a pele, aquieta e acorda ódio antigo do passado.

Em meio ao azul jaz o branco, sereno e hostil de uma maneira toda única, exclusiva do seu ser que caminha rápido em pequenos passos, deixando uma pequena trilha vermelha no azul que corta graciosamente.
Inalterado, inafetado no seu ápice de concentração, até mesmo a sombra desse tom de branco não tem forma, a ventania é sua sombra e seu guia, mesmo que não passe de um subordinado.

Embora todo o branco um dia perca sua tão chamada cor, o vermelho, azul e a ventania são constantes, prontos para acompanhar o próximo tom de branco na sua trilha...
Talvez este branco seja marfim, talvez granito, sua consistência comum não condiz com seu estado inabalável, confusa cria que não modifica nem se adapta, sobrevivendo em seu estado absoluto e irreal, invisível.

Coadjuvantes à tudo que os rodeiam, ficam a admirar, procurar este tal branco que tanto ouvem falar; É uma fútil busca a um fútil objeto, criatura vinda da imaginação e fruto de um trabalho que só se conceitua como surreal.

Mas qual objetivo é mais nobre que não a busca?

http://www.youtube.com/watch?v=PPeBMGSTCk0

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