Frio

sexta-feira, 30 de abril de 2010
Pouco tempo...
São pensamentos que não batem, dores que corroem, coisas que se empilham no silêncio de um "nada", de uma confissão pequenina e oculta, que lado algum quer explicitar, nem ler, dizer ou brigar, ouvir!?
Nem pensar.

E daí as promessas parecem vazias, os comentários fúteis, as sensações...sem razão alguma, tudo em vão.
Porque a imagem permanece, o julgamento inalterado, o coração inabalado.
Tempo vai, tempo vem e nada muda, tudo na mesma, meses sem significado, meses no passado.

No final das contas, fica explícito um e só um desejo, o daquela pessoaque vai alguma coisa mudar e ficar para ver, sem ir embora, sem desaparecer, apenas acompanhando e cumprindo aquela promessinha à beira de um rio...
"Eu vou viver a vida com você."

Sem mais o que comentar, o escrever é aquilo que fica, seja por vontade ou por necessidade, é o modo, e o único modo que tenho para transcrever o que penso, o que sinto, pois não confio em mais de uma pessoa para o que eu digo ler.

No fim das contas, a mão ainda digita, a mente ainda formula mas, como sempre, a boca se cala e o coraçãose fecha, frio como deve ser, para que ninguém com ele venha se meter.

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